quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Pessoas apaixonadas


É lindo ver pessoas apaixonadas. Porque lá no fundo todas as pessoas merecem estar apaixonadas, namorar muito e serem felizes. Nem que seja só por um bocadinho.
Por isso não vale a pena ficar chateada por coisas parvas. Vamos namorar, vamos divertir-nos sem ninguém que nos chateie ou nos cobre nada de nada. Vamos ficar juntos o tempo que nos apetecer, fazer o que nos apetecer sem responsabilidade nenhuma. Só porque gostamos e nos apetece antes que essa pessoa que nos faz rir tanto e sentir borboletas no estômago se vá embora, ok ?
Felicidades a todas as pessoas apaixonadas :)

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Shit.


Mas porquê que há de sempre tudo correr mal? Mas eu sou a pessoa mais azarada nos últimos tempos, ou quê? Calhou-me a mim desta vez, foi?
E eu sei que há pessoas em situações piores. Há pessoas a morrer de fome, ou de frio. Mas esta frustração não para de me invadir a mente, todos os dias. E deixa-me de mau humor.
Quando as coisas correm quase sempre mal, as pessoas ficam mal humoradas. E eu não sou excepção. O optimismo está a enfraquecer. E a atitude "amanhã vai ser melhor" já se esgotou.
Agora olha, aguenta-se. Que remédio.

sábado, 27 de novembro de 2010

Fazer não é agir.

A professora de Filosofia explicou-nos, numa aula barulhenta entre risos a gozar com o nome das pessoas, incluindo o meu, que fazer não é agir.
Parece que fazer é algo consciente ou inconsciente mas sem interferência da vontade, e agir é realizar algo escolhendo um fim.
Por para de fazer coisas, e age de uma vez por todas porque já estou farta de esperar por ti, ou de ser sempre eu a agir primeiro. Pode ser ? Possa!

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Uma carta.

Foi uma carta que eu escrevi na composição do teste de português



"Meu querido,

Não imaginas o mau tempo que para por aqui. Amanhã já estamos de partida para Paris para o lançamento do livro. Espero que esteja melhor tempo no norte do país. Não queria ver pela primeira vez a linda cidade de Paris coberta com nuvens feias e carrancudas.
Perderam a minha bagagem na viagem até Lion. Tive de apresentar queixa, como é óbvio. Foi uma luta quase impossível de vencer para explicar á senhora o que pretendíamos. Sim, foi muito inteligente da nossa parte vir a França sem ninguém que domine a língua.
Mas depois de muito esforço, conseguimos tomar as devidas providências para recuperar as bagagens. Tivemos de ficar hospedados aqui durante uma noite mas, felizmente, não irá alterar nenhum plano que traçámos previamente acerca do lançamento em Paris. O grande evento da minha vida.
Há medida que o tempo passa fico cada vez mais nervosa. Eu sei que me compreendes, aquela reunião importantíssima que tens está mesmo á porta. Vai correr tudo bem. Vais deixar as palavras fluir e vais ser fantástico, como sempre.
Todos os dias envelheço mais depressa com saudades tuas.

Sempre tua,
Catarina. "


Só me resta esperar que tenha uma boa nota.

Tão desastrada.


Hoje, esqueci-me do tempo no banho e atrasei-me.
Hoje, o meu chapéu de chuva ficou preso num arame enquanto chovia a potes.
Hoje fiquei encharcadinha até ás orelhas.
Hoje entalei-me na gaveta dos talheres e doeu.
Hoje, depois de estar encharcada, ia escorregando nas escada (graças a Deus que não caí)
Hoje tive uma dor de barriga descomunal.
Hoje aconteceram montes de imprevistos que alteraram os planos todos.
Hoje tive chuva nos meus sapatos e não me agradou nada.
Hoje o dia foi o filme da pessoa mais desastrada, e talvez azarada do mundo. E essa pessoa, fui eu.
Obrigadinha.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Talvez amanhã.


Já não aguento o despertador. É deprimente acordar todos os dias e pensar que temos uma rotina chata pela frente.
E como diz a canção do John Mayer, quando estamos a sonhar com um coração partido, a pior parte é ao acordar, quando nos apercebemos que esta é a realidade. E que a realidade é má, chata, deprimente. Mas todos os dias da semana o despertador toca. E todos os dias da semana nós fazemos um esforço para nos levantar-mos da cama.
Mas se o amor fosse o único problema, pedíamos aos amigos para nos ajudar a esquecer durante o dia e só tínhamos de suportar a dor á noite. Mas ultimamente a vida, em todos os aspectos (familiar, escolar, etc) corre mal e nós não somos de ferro. E sentimentais ou não, sensíveis ou não é impossível deixar de sentir esta estúpida (falta de melhor palavra) sensação que nos deixa frustrados e.. Sei lá, deixa-nos assim, estranhos, diferentes, chatos, mal humorados. E eu odeio esta sensação. E como a mulher do filme, esta na hora de recuperar o interesse por acordar, pelo dia de amanhã. Vamos? Talvez amanhã.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

I've learn something today :)


Quando descobrimos qualquer coisa que não gostamos sobre aquela pessoa, não podemos fugir.
Não podemos amar só as coisas boas, temos de aprender a amar também as coisas más, os defeitos.
Por isso, quando eu fizer alguma coisa que tu não gostes, tu tens de me perdoar, tens de amar esse meu defeito e ter coragem para lidar com ele.
E eu, quando tu fizeres alguma coisa que eu não goste, vou ter de te perdoar e aprender a amar esse teu defeito.
E talvez estas coisas não sejam um defeito, sejam apenas o nosso feitio. Nós temos de aprender a amar as partes piores dos feitios dos nossos amados.
E eu hoje aprendi que tenho de aprender a amar os pequeninos defeitos do meu. :)

domingo, 31 de outubro de 2010

Vá, faz isso hoje.


Então vá, diz aquilo que te apetece dizer as vezes que te apetecer dizer e não te importes com os que os outros pensam só desta vez. Porque desta vez a única coisa que interessa é tu dizeres aquilo que é necessário dizer e não saber o que outros pensam.
Grita o quão alto quiseres e quanto tempo quiseres, e esquece que os vizinhos estão a ouvir. E se alguém reclamar, grita ainda mais á frente deles.
Pega numa almofada e bate com ela na cama, ou pega numa faca e corta a almofada.
E podes fazer estas coisas todas ao mesmo tempo.
Agora acalma-te.
Deita-te.
Volta a levantar-te e vai fazer um chá. Não, come um gelado.
Come o teu gelado preferido, mesmo com este frio, um gelado é sempre bom.
Depois vê o teu filme favorito com os teus actores favoritos.
Não grites mais, não fales mais. Já acabou a tua vez de gritar e falar. E espero que tenhas aproveitado bem o tempo que te foi dado para dizeres tudo porque oportunidades assim, infelizmente para pessoas como nós, não são muitas.

Pessoas como nós ? Sim, pessoas que o nosso filme é um daqueles da prateleira do canto. A nós não nos dão muitas oportunidades de falar, de gritar. Porque quase ninguém nos ouve.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

As pessoas não vivem, vão vivendo.


É engraçado e desastroso como a imagem que temos acerca de certos assuntos pode desaparecer, desmoronar em minutos.
As desilusões acontecem, e nós sentimos que a imagem que tínhamos na nossa cabeça, que podia não ser perfeita, mas agradava-nos, era uma mentira. Por momentos sentimo-nos ingénuos por termos acreditado em tudo e por termos criado uma imagem que no fim acabou por ser brutalmente destruída.
E isto só acontece com as pessoas que adoramos.
E nós, as vezes, tentamos perdoar.
Mas nunca é a mesma coisa. Porque sempre que olhamos para a pessoa não conseguimos evitar em pensar que ela estragou tudo, que ela provocou em nós sentimentos que nos deixaram vulneráveis e fracos por uns dias.
Por isso a frieza continua lá, nas nossas atitudes sem sequer nos dar-mos conta.
E um dia dizem-nos "Tu ainda não perdoas-te. Nunca vais perdoar porque não consegues esquecer". E mesmo que a resposta varie, a verdade que vai na mente é sempre a mesma: Não conseguimos esquecer, e não podemos perdoar.
Mas o tempo ajuda a ficar melhor, e o dia-a-dia vai sendo mais fácil. As pessoas não vivem, vão vivendo.

sábado, 16 de outubro de 2010

Beijos na testa.


Beijinhos na testa, são os melhores.
Abraços, seguidos de beijos na testa são os melhores.
Os beijinhos Dele na testa são os melhores.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Slow down.



"O que queres ser quando cresceres?" "Tens de decidir isso já" "Daqui a nada já estas na faculdade" "O tempo passa a correr" "Vai estudar"... Todos nos perguntas sobre o nosso futuro. Todos querem assegura-lo. Parece que a coisa mais importante é o Futuro. Mas e quando o futuro chegar? Será que vamos finalmente começar a viver o presente ou vamos continuar a pensar e a planear o futuro?

Fogo, quem me dera que o tempo acalmasse um bocado. Esta não devia ser a altura para tomar grandes decisões, e sim para viver, cometer erros, e aprender com eles.

Esta é a altura em que devemos viver melhor o presente. É a altura em que temos de nos descobrir, de descobrir os outros. Deixar algumas das decisões e as responsabilidades maiores para os adultos. Esta é a altura em que o presente devia ser o mais importante. As emoções, os sentimentos, as pequenas decisões, os namorados, as amizades, a família, deviam ser mais importantes. A vida agora devia ser mais importante.
Mas as pessoas continuam a falar do futuro, e o futuro está quase sempre nas conversas do dia a dia.
Eu preciso que o tempo acalme. Preciso que as pessoas acalmem. Que se deixem levar com juízo durante um tempo. Eu preciso de ter esta idade por mais de um ano. A responsabilidade e a independência ainda são muito grandes para mim, e o tempo, que passa a correr, não me deixa preparar para estas coisas como deve de ser.
Por isso, seja lá quem for que controla o tempo, por favor, faz com que passe mais devagar. Faz com que tenhamos mais tempo para poder viver o presente, e para nos preparar-mos para o futuro que aí vem tão depressa.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Visitas.


Hoje é um daqueles dias em que chego a casa, bebo um chá e leio o meu livro. Depois quando já não me apetece ler mais fico a imaginar episódios ridículos com o que quer que seja.
Mas hoje também é um daqueles dias que também estou á espera de uma visita. Vocês sabem. É daqueles dias que estamos sozinhos em casa á espera que alguém, um amigo ou um amante, toque á porta inesperadamente e nos faça uma agradável surpresa.
E depois, a tarde que supostamente iríamos passar sozinhos, a ver apenas o tempo passar, torna-se numa tarde divertida e interessante e talvez produtiva.
Eu queria uma visita dessas hoje.
Hoje é o dia perfeito para uma visita destas.

domingo, 10 de outubro de 2010

Viagens de sonho


Nas férias, eu e Ele podíamos fazer uma viajem num carro descapotável sem destino. Podíamos ir para um sitio onde nunca tenhamos estado com uma praia maravilhosa e ficávamos num hotel barato. E nesses dias íamos até ao limite, sem arrependimento, só amor. Fazíamos loucuras, dançávamos a noite toda, fazíamos amor e fingíamos que íamos ser jovens para sempre.

Hey, temos o mundo inteiro á nossa frente. As experiências são para ser vividas com intensidade (e juízo). Era perfeito só com ele. Porque ele faz o meu coração acelerar, e porque ele me consegue levar ás nuvens todas as vezes que me toca. :)

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

"B.F.F"


Ás vezes só me apetece bater-lhe. Perguntar-lhe porquê que faz certas coisas, porque não percebo.
Mas eu sei que quando Ela está comigo é apenas Ela. As atitudes estranhas e um tanto mesquinhas que tem com outras pessoas (ela e mais algumas pessoas sabem de quem estou a falar) desaparecem por completo.
Além disso, eu sei que ela vai estar sempre lá para mim. E ela é a primeira a quem eu conto tudo, com quem eu partilho tudo.
Porque lá no fundo ela é maravilhosa. É minha melhor amiga e eu não a quero perder. Porque quando estou em baixo vou a casa dela e fico bem disposta. Porque ela ajuda-me a ultrapassar as coisas. Porque ela me diz a verdade. Porque ela as vezes tem ciúmes de mim.
Adoro a minha melhor amiga, e vou acompanha-la sempre. Até ela não querer que eu a acompanhe mais. Eu vou fazer parte de todos os momentos importantes, bons ou maus, da sua vida até que ela me diga que não quer mais. E sei que ela vai acompanhar nos meus. Porque é isso que os melhores amigos fazem: caminham juntos. E nós caminhamos juntas á três anos e vamos caminhar por muitos mais.
A minha melhor amiga não é perfeita, mas é a minha melhor amiga. E isso basta para eu a adorar.

Voltar ás nuvens.


Hum... Eu gostava de lhe poder dizer tudo o que se passa na minha mente, se fosse capaz.
Parece que toda a gente está a terminar relações e a desperdiçar o amor que podem dar. Mas eu sei que tenho amor suficiente e não me importo de o dar.
Não há ninguém melhor ninguém que Ele para o receber. E eu devia ficar com Ele. Porque ninguém me consegue levar mais longe do que Ele. As nuvens são um lugar fantástico quando Ele me leva lá. E eu quero voltar ás nuvens.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Muito trabalho e chuva e qualquer coisa.


Desde que as aulas começaram há sempre alguma coisa para fazer. As costas doem-me tanto. Por volta das 21 já sinto os olhos pesados. As pernas já pedem descanso e a cama chama-me para dormir.
Os dias de chuva voltaram. As pessoas já andam de botas e de casacos grandes e quentinhos. Eu gosto destes dias. Acordo de manhã e o céu está cinzento. A varanda esta encharcada, nota-se logo que está frio. Tomo banho e preparo-me para mais um dia de escola. A matemática e a química esperam por mim (argh!).
Ás vezes naquelas aulas aborrecidas em que os nossos colegas não estão com vontade nenhuma de falar e a professora está empenhada na explicação, eu olho pela janela e penso que tenho sorte. Que posso acordar e escolher ir á escola. Acordo e sei que tenho montes de coisas para aprender, montes de coisas para viver. Sei que tenho amigos e uma família.
Mas nós queremos sempre mais. E a mim, também me falta qualquer coisa...

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Moving on. Always.

Olha, acontece. Já sei que acontece que as vezes sentimos que nada nos corre bem. E depois alguém nos diz "isso passa, vais ver quando menos esperares vai acontecer uma coisa boa". E nós acabamos por acreditar e tomar aquela atitude de "Ok, moving on! Problemas atrás das costas, seguir sem frente com a cabeça erguida".
Mas a verdade é que a maior parte do tempo em que tomamos essa atitude estamos a pensar no assunto por dentro. E podemos passar meses e meses a pensar no mesmo assunto. E há noite, quando vamos dormir a postura cai porque fica cansada e sem querer deitamos uma lágrima.
Mas somos pessoas fortes. Pelo menos, eu sou uma pessoa forte. E vou continuar com a minha postura de Diva, sempre. E vou continuar a seguir em frente, sempre.
E durante o dia não me vou importar com o que vem aí ou com o que se passou. Vou apenas viver o momento. Passar tempo de qualidade com os amigos e com a família sempre que possível. Estudar, ler, escrever, cantar no banho e fazer tudo aquilo que eu gosto de fazer sem me lembrar das coisas que alguma vez fizeram o meu coração deitar uma lágrima.
Porque eu sei seguir em frente. Sempre.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Que venha o frio. Que desapareçam as rotinas.


Estamos quase em Outubro e amanhã vai estar 25 graus. Na minha opinião deviam estar no máximo 20. Estou farta do calor. Estou farta do bom tempo. Que venha o frio para eu usar as minhas galochas e os meu casacos grandes!
Para mim o verão passou tão depressa, mas parece que o bom tempo não se vai embora. E aconteceram algumas coisas minimamente inquietantes desde que o verão acabou.
Por isso sinto falta de chegar a casa vinda e cansada da escola. descalçar as galochas e deixa-las no meio do quarto. Ligar o aquecedor e ficar aconchegada numa manta (a minha tem a pequena sereia) a ver um filme ou a ler um bom livro!
Ah, isto é que é qualidade de vida. Esquecer preocupações, afastar o stress. Ter umas horas de descanso antes que as pessoas stressadas da minha família entrem e façam as suas rotinas.


A mãe chega primeiro. Diz-me Olá e pergunta como foi a escola. Conto-lhe qualquer coisa e ela responde-me rápido enquanto põe a coleira á cadela para lhe levar á rua. Depois diz "Catarina, vou com a lady á rua". E vai. Depois volta e vai tomar um banho.
Enquanto toma banho chega o meu irmão. Grita "OLÁ NINA" e atira com a mala para cima da cama. Vai comer qualquer coisa e a mãe que entretanto já saiu do banho diz "esta quase na hora do jantar, porquê que vais comer?" e o meu irmão responde a gritar "Não posso, é?" e ela sem paciência já nem responde. Depois vai fazer alguma coisa enquanto o meu irmão se atira para o sofá e me pede o comando. Eu digo que não, óbvio e ele chateado sai da sala e vai ver televisão para o quarto dele. (não sei porquê que não vai logo ver para lá. Deve ser para me irritar).
Quando a mãe começa o jantar chega a minha irmã. Cansada do trabalho como sempre. O part-time no café não é o emprego de sonho, mas até acabar a faculdade é este que ela vai ter. Reclama que tem de atender pessoas mal criadas. Reclama que a mala pesa muito. Reclama que eu deixei os ténis e o secador de cabelo fora do lugar. Eu digo "esta bem" e ela dá-me um sermão. Começa a arrumar tudo. Tem a mania que tem de estar sempre tudo no sitio. Sempre tudo organizado, o que me irrita bastante.
O jantar esta pronto. A mãe grita "jantar" e o pai entra pela porta. Eu digo "Olá pai" enquanto vou para a mesa. E ele responde "Olá filha", como sempre. Chegam o meu querido irmão mais novo e a minha irmã para a mesa. "Esse lugar é meu" reclama o meu irmão. A Márcia levanta-se sem paciência e a reclamar entre dentes e vai para o seu lugar. O meu irmão responde. A minha mãe diz "acabou a conversa". O meu pai pergunta "mas o quê que se passa?". A Márcia responde "nada" e começamos a comer. A Márcia conta uma historia qualquer ou discutimos um assunto qualquer que esteja a dar na TV. O meu irmão diz alguma coisa fora do contexto ou impertinente e a minha irmã reponde sem paciência, outra vez. A mãe solta outra vez a frase "acabou a conversa". O jantar acaba. Cada um mete o seu prato na máquina e a mãe levanta o resto. O pai vai tomar banho. A Márcia vai arrumar as coisas para amanhã e o Rodrigo vai para o computador. Eu também venho ao computador. Escrever no meu blog e ver as notificações do Facebook. A mãe arruma a cozinha e depois senta-se no sofá a ver as séries do AXN ou da FOX. Mas de vez enquanto vais ao quarto perguntar a mim e á minha irmã alguma novidade.
Nisto já são 21 horas. A minha irmã continua a reclamar com as coisas fora do sitio e que eu não faço nada para ajudar a manter as coisas arrumadas (é verdade, não me preocupo muito com isso). Acabo alguns trabalhos de casa e arrumo as coisas. Faço tudo sempre muito devagar e quando olho para as horas já são quase 23.
Lá vem a frase do pai: " a que horas é que vocês vão dormir?". A Márcia responde "vamos já" e o Rodrigo ri-se. O meu pai zanga-se pela gargalhada e manda-lhe desligar o computador. Ele desliga, chateado. Vai comer qualquer coisa e depois vai dormir.
A mãe continua a ver as séries. Eu pergunto-lhe "onde está a minha camisola..." dependendo do que estou á procura. Ela diz-me exactamente onde esta e eu encontro logo. Levo para o quarto e a minha irmã reclama "eu quero dormir, por isso despacha-te". Enquanto arrumo a mala da escola o computador fica a encerrar. Pego nele e meto-o na secretaria de madeira. A minha irmã já esta deitada e volta a dizer "despacha-te". Eu não respondo. Pego no meu pijama e vou-me vestir na casa de banho. (desligo a luz para ela não me chatear). Quando vou para a cama digo "boa noite" e os meus pais respondem "boa noite filha". O meu irmão já dorme no quarto ao lado. A mãe fica mais tempo a ver TV, não sei quando tempo. O pai vai ao computador meia hora e depois vai dormir.
Quando volto a acordar. O meu pai já saiu para o trabalho, a minha mãe continua na cama assim como o meu irmão e a minha irmã esta a 5 minutos de sair de casa para apanhar o autocarro.
Digo-lhe bom dia quando vou ligar o esquentador á cozinha para tomar banho. E quando saio ela já se foi embora. E eu estou a 30 minutos de sair e apanhar o autocarro para ter um dia de escola, voltar para casa e voltar e rever a rotina das pessoas da minha família.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Isso não se faz.


Como é que é possível alguém dizer "eu gosto de ti" quando na verdade não gosta?
Como é que é possível alguém prolongar uma situação quando sabe que pode evitar coisas que podem ser evitadas.
Como é que é possível passar de "amor" a "amiga" num espaço de dias?
Oh pessoal, isso não se faz. Essas coisas não se fazem mesmo. Não se deviam fazer.
Partir o coração a alguém não se faz.
Deixar alguém frustrada cheia de "porquês" não se faz.

E eu acho que estes rapazes de hoje deviam saber evitar certas situações. Evitar dizer certas coisas... Porque corações partidos é uma das piores coisas de que os adolescentes sofrem.
E eu sei, somos adolescentes. Mas não é nada fácil ser adolescente. E não é por sermos adolescentes que os nossos sentimentos são menos importantes ou menos fortes.
Por isso senhores e senhoras adultas, por favor: Parem de tratar os adolescentes como se estes nunca soubessem o que lhes vai na cabecinha.
É verdade que andamos a maior parte do tempo confusos, mas não é fácil ter um turbilhão de coisas a acontecer ao mesmo tempo na vida.
Por isso parem, porque isso não se faz.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Amores impossíveis de hoje


Era perfeito se eu pudesse leva-lo para casa. Sentar-me com ele no sofá e explicar-lhe porquê que alguma vez me apeteceu meter conversa com ele e conhecer-lo melhor. E a partir daí era só deixar a química e a cumplicidade cuidar do resto e deixar as coisas fluir. Era só preciso um empurrão. Como soprar bolhas de sabão. Damos-lhe um pequeno sopro e elas voam.
E os sentimentos podiam crescer. Mas em vez disso, os sentimentos desapareceram. Os obstáculos tornaram-se grandes demais. E nenhum de nós se deu ao trabalho de lutar contra esses obstáculos. E o amor tornou-se impossível. A hipótese dos sentimentos crescerem tornou-se impossível. E as nossas vidas seguiram caminhos diferentes.

Então, mesmo nos dias de hoje existem amores impossíveis. Existem coisas impossíveis de acontecer. Por variadíssimos motivos. Porque fomos "preguiçosos". Porque existe uma distancia enorme entre as pessoas. Porque se amar alguém implica magoar outra, não o fazemos. Porque não era suposto ele entrar na nossa vida, nos nossos planos e deixamo-lo escapar tornando-se impossível uma relação.

É verdade que não são como os amores impossíveis de antigamente. Como o de Romeu e Julieta. Como do rei D. Pedro e D. Inês de Castro. Mas é verdade, que ainda hoje existem amores impossíveis.

(A pedido de Madalena Costa)

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Espero eu, claro.


A minha sesta não correu bem. Nada nada bem
Acordei mal disposta. Acho que se comer alguma coisa vou vomitar.
E sinto que nada me corre bem. Ora acontece uma coisa, ora acontece outra que me deixa chateada. Vá lá, um bocadinho de sorte.
Por este andar vou-me tornar numa pessoa amarga e antipática.
E parece que isso já se anda a notar. Algumas pessoas já mencionaram que devia ser mais simpática. Mas pronto. Com uma vida de adolescente em que há trabalhos de casa exagerados e pessoas estúpidas, não é muito fácil ter paciência para acordar todos os dias bem disposta.

Ah, mas eu quero lá saber. Agora, e por muito tempo (espero eu) já não há mais excepções. Já não há mais pessoas que "mandam" no meu estado de espírito. Já não há mais pessoas que me deixem sem paciência para fazer os trabalhos de casa. Espero eu, claro.
A vida é sempre tão imprevisivel. Que irritante.
Temos sempre tanto trabalho. Dizem que o nosso único dever é estudar e ter boas notas. Mas isso requer muito trabalho. E com a quantidade de trabalhos que estamos a ter vou ter um desgaste físico e mental antes do Natal.
Give us a break! Também temos direito a descansar, a passar minutos de qualidade seja com quem for.
Arrrrrgh! Hoje não, hoje não me apetece fazer nada. Hoje apetece-me pegar no meu livro, ler e
mais tarde adormecer e dormir a sesta que não durmo há imenso tempo.
Hoje não me interessam os trabalhos de casa.
Hoje não me interessa a escola.
Hoje não me interessa falar com ninguém.
Hoje só me interessa dormir.

Hoje e muitos outros dias. Mas é impossível meter isso em pratica em tantos dias. Mas hoje pode ser. Hoje é uma excepção. E já não gosto muito desta palavra... ewww, não gosto mesmo nada desta palavra.

domingo, 19 de setembro de 2010

Mais fácil.


As palavras saem e soam melhor numa musica. E naquelas situações difíceis onde não conseguimos encontrar palavras pensamos "aquela musica diz exactamente o que eu quero dizer". E era muito mais fácil se a vida fosse um musical. Era muito mais fácil cantar-mos as musicas que já dizem tudo o que temos ou precisamos de dizer em vez de pensarmos nas palavras. Porque é difícil dizer como nos sentimos em determinadas situações.
E é mais fácil escrever do que dizer.
E é mais fácil mandar dizer do que dizer.
E é mais fácil mandar um sms a dizer tudo do que dizer.
Mas isso é para pessoas cobardes. É para aqueles que têm medo das palavras porque as palavras podem ser muito, muito dolorosas.
Mas eu adoro as palavras e eu não tenho medo delas. Porque eu sei usar as palavras e fazer com que elas pareçam menos dolorosas. Mesmo que a situação seja difícil, eu sei fazer com que as palavras fiquem mais fáceis de dizer. E adoro ter esse dom.

sábado, 18 de setembro de 2010

Noticias de alguém e livros.


Nunca sentiram que gostavam sempre de saber noticias de alguém?
Eu quero continuar a receber noticias dele mesmo que já não haja nada entre nós.
Eu quero que Ele continue a mandar mensagens com noticias mesmo depois de ter partido um pedaço do meu coração.
Eu não consigo evitar querer que ele ainda faça parte do meu dia-a-dia. Da minha rotina.
E no livro que estou a ler, este homem também foi abandonado. (não uso a expressão abandonada no meu caso. Só tenho 16 anos). Mas este homem também tem um pedaço, um pedação do seu coração partido.
Ele não consegue sequer dizer ás pessoas com facilidade que ela o deixou. E tenho a certeza que ele quer continuar a ter noticias dela. Tal como eu quero continuar a ter noticias dele.
Eu quero que aqueles dias em que o meu telemóvel tocava e eu sabia que era Ele voltem.
Eu quero que aqueles dias em que eu ouvia o toque de aviso no msn e sabia que era Ele voltem.
Eu quero voltar a ter noticias dele todos os dias.
Eu quero que Ele volte a ser parte do meu dia-a-dia.
O problema é: raramente eu tenho o que quero. E como já foi aqui mencionado, é impossível não ter um coração partido ao longo da vida. Mas nós temos de arranjar maneira de nos safar sozinhos.
Então, mesmo sendo Ele a musica que eu canto no carro ou no banho, a minha boa-disposição é obrigada a acordar comigo todos os dias. E a minha cabeça é obrigada a estar levantada todos os dias. E os meus olhos são obrigados a não chorar todos os dias. E eu sou obrigada a ser uma atitude de Diva todos os dias até alguma coisa espetacular voltar a fazer com que eu pare de obrigar estas coisas a acontecer.
Para já, eu não preciso de esquecer. Preciso de me mentalizar.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Grande lista de apetites.


Eu quero...
Eu quero viajar, andar de avião, ir á Rússia.
Eu quero ir com as minhas amigas fazer um inter-rail pela Europa.
Eu quero cortar o cabelo.
Eu quero ir viver para outra cidade.
Eu quero conhecer pessoas diferentes.
Eu quero beijar um estranho.
Eu quero fazer perguntas pessoais a um estranho.
Eu quero ir a um bar sozinha e encontrar alguém que me faça companhia a noite toda. E que a conversa seja a melhor e mais interessante que alguma vez tive.
Eu quero acordar cedo e ir para o meu trabalho.
Eu quero ir no carro de manhã a ouvir as noticias da radio e a beber um café com natas.
Eu quero ter um trabalho que goste.
Eu quero chegar a casa e ter tempo para ler uma revista e ouvir musica.
Eu quero ter o radio ligado enquanto estou a fazer o jantar.
Eu quero ter um quarto azul e amarelo.
Eu quero conhecer um famoso de Hollywood.
Eu quero ir passar férias ás Bahamas e ter um segredo no armário.
Eu quero ter um gato que não largue muito pelo quando viver sozinha.
Ah! Eu quero viver sozinha por uns anos.
Eu quero adormecer a ler um livro.
Eu quero ler montes de livros.
Eu quero escrever um livro.
Eu quero publicar um livro.
Eu quero ter um apartamento em Paris.
Eu quero escrever o meu livro nesse apartamento.
Eu quero receber dinheiro suficiente para poder ir ás compras no sábado á tarde.
Eu quero ser cliente habitual numa loja de musica.
Eu quero ver as filmagens de um filme.
Eu quero estar deitada com Ele na relva de um jardim.
Eu quero ir á praia com Ele á noite.
Eu quero partilhar com Ele opiniões de um livro de fotografia.
Eu quero que Ele volte quando estiver preparado.
Eu quero não ter compromissos sérios e responsabilidades pesadas durante alguns anos.
Eu quero ter um Cadillac cor de rosa. Mas tem de ser um cor de rosa sério, não pode ser aquele cor de rosa querido e fofinho.
Eu quero que o filme da minha vida deixe de ser aquele filme simples e pequeno ao cantinho da sala.
Eu quero fazer tudo o que está na minha cabecinha.


quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Um coração partido?

O meu partiu-se hoje um bocadinho. É inevitável não ter um ao longo da vida.
Mas eu continuo a ser uma Diva, e a minha cabeça continua em cima. E o meu nariz continua empinado.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Ás vezes.


Eu? Eu não sei nada. Eu sei que não sei nada de nada. Como poderei saber? Eu sou apenas uma daquelas pessoas que tem um blog. Uma daquelas pessoas que pensa demasiado nas coisas. Uma daquelas pessoas que não coincide com a definição do seu signo. Uma daquelas pessoas que está em Ciências e Tecnologias e ainda não sabe o que quer ser. Uma daquelas pessoas que gosta do inverno. Uma daquelas pessoas que gosta de estar sozinha no quarto. Uma daquelas pessoas que as vezes acha que caminha sozinha.
Qual é o filme da minha vida? Como se chama o filme da minha vida? Eu tenho aquela sensação...
Imaginem um lugar enorme, uma sala. Uma sala cheia de filmes. Com milhões e milhões de filmes. E cada um dos filmes representa uma vida. É um filme de uma vida. Eu tenho a sensação que o meu filme é aquele que esta guardado ao cantinho. Tem uma capa simples azul e se alguém quisesse ver um filme daquela sala, nunca iria ver o meu. Porque as vezes eu sinto-me tão pequena no mundo. As vezes sinto que não sou capaz de nada. As vezes aquela atitude "eu sou uma Diva" esconde-se num sitio difícil de encontrar. As vezes sinto-me estúpida. As vezes sinto que não sou ninguém de especial. As vezes a minha auto-estima desaparece por completo. As vezes sinto que se morresse poucos chorariam a minha perda e por poucos dias. As vezes sinto que ninguém quer fazer parte do filme da minha vida e que ninguém quer que eu faça parte do filme da sua vida.
Afinal, porquê que eu haveria de ser especial? Quem é que acha que eu sou especial?
As vezes eu acho que era melhor caminhar sozinha porque não tenho a certeza se sou especial no filme de alguém.

Eu não choro.


Quando abrimos uma excepção é porque queremos que resulte. Quando pessoas como eu, que têm a cabeça sempre cheia de macaquinhos abrem uma excepção é porque querem mesmo que resulte. E pomos imensas expectativas acerca disso. Mas aparece que até as excepções que nós abrimos porque sabemos que aquela pessoa merece podem fazer o nosso coração deitar uma lágrima.
E momentos antes de isso acontecer ele esta prestes a chorar porque temos aquele feeling que vai acontecer.
Ninguém pode imaginar como a cabeça das pessoas como eu pode estar. E acredito que as vezes penso nas coisas mais do que devia e vejo as coisas mais gravemente do que devia. Mas eu sou assim. E eu preciso de estudar, eu preciso de ser grande, eu preciso de ser grande e ter uma profissão. De preferência uma que eu goste. Eu preciso de ser independente. Eu preciso de cortar o cabelo e ir viver para outra cidade no inicio da minha carreira. Eu preciso de beijar um estranho. Eu preciso de passar férias sozinha. Eu preciso que não me tratem como se fosse uma simples jovem na puberdade. Eu preciso de aprender tudo aquilo que há aí para me ensinarem. Eu preciso de crescer ainda mais. Eu preciso de viver a minha vida á minha maneira. Eu preciso de ser sempre aquilo que quero ser. Eu preciso do meu coração sempre inteiro. Eu preciso de não me apaixonar por quem não posso. Eu preciso de uma mudança há muito tempo. Mas eu tenho medo desta mudança. Eu prefiro estar sozinha de noite na minha casa a escrever o meu blog se isso deixar o meu coração inteiro. Eu prefiro estar sozinha do que ter o meu coração a deitar lágrimas.
E eu não choro. Eu nunca choro de tristeza.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Porque há sempre excepções.


Talvez não seja preciso perceber. Talvez não é preciso perceber todos os pequenos passos ou acontecimentos. E claro que há coisas que supostamente devem acontecer, e há coisas em que se cria hipóteses para isso acontecer. E há muitas coisas que não funcionam.
Coisas como ires a uma loja comprar uns sapatos para combinar com um vestido e sabes logo que aqueles sapatos não vão funcionar. Como ir para uma escola nova e não haver ninguém que te diga Olá e tu sabes logo que a estadia ali não vai funcionar. É como conhecer alguém e ter aquele sentimento "na, isto não vai funcionar".
Sim, há coisas que não são supostas funcionar mas nós ainda assim tentamos.
Principalmente com pessoas. "Tem de funcionar com aquela pessoa", mas ao longo do tempo vamos percebendo que isso é impossível e não sabemos bem porquê sentimos-nos tristes com a situação.
Eu queria que funcionasse. Mesmo tendo aquele feeling que talvez não funcione. Mas mesmo assim quero e tento. E são poucas vezes estas que tento. Devia contentar-me com a solidão, queria o meu coração inteiro. Mas Ele é uma excepção, e mesmo com aquele feeling eu vou continuar a tentar.
Porque há sempre excepções.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Sozinhas


Todas as histórias de amor são sobre duas pessoas que se apaixonam mutuamente. Seja qual for o problema que têm de ultrapassar, continuam a amar-se. E quer fiquem ou não juntos no fim, irão amar-se para sempre.
E o resto das pessoas? E aquelas pessoas que amam alguém e não são correspondidas? E aquelas pessoas que guardam para elas os sentimentos por outra porque têm a certeza que não vão ser correspondidas? Aquelas pessoas que se tornam melhores amigas das pessoas que amam e têm de ouvir o seu amor falar das suas namoradas ou namorados?
Pois é. Ninguém pensa nessas pessoas. Ninguém se interessa por essas pessoas. Mas há milhões delas pelo mundo fora.

sábado, 11 de setembro de 2010

Sem inspiração não dá...


Sabem o que me inspira? Filmes.
Não vejo filmes para me inspirar. Vejo os filmes e depois fico inspirada. Mas só alguns tipos de filme.
Só vejo filmes dramáticos quando estou sozinha. Vejo comédias românticas com a minha irmã. Vejo filmes de terror com a Madalena. Vejo filmes de comédia estúpidos até dizer chega com a Alicia, a Júlia e a Maddy. Etc... Todas as pessoas têm gostos diferentes acerca dos filmes e eu não sei exacto qual é o meu tipo de filme preferido. Eu vejo o filme, seja que tipo for, e vejo se gosto ou não. (menos aqueles filmes de acção que só têm bombas a explodir e homens cheios de músculos falsos aos tiros uns aos outros, isso é que não).
Mas não é isto que quero dizer. Quero dizer que odeio escrever sem inspiração. Como agora. Não gosto deste post porque não diz nada de especial, as palavras não são nada de especial, não têm nenhum significado especial neste texto. Mas pronto, a ideia é: Não vale a pena escrever sem inspiração ou sem motivação. Não sai bem. O resultado final fica sempre mau e nós não gostamos.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Sim, eu as vezes tenho sorte :)


Também tenho direito a ter sorte neste assunto. Sim, naquele assunto. Sinto-me contente, não sei. Acho que há mais uma coisa que me deixa contente. Ele. Sim, definitivamente ele deixa-me contente. E eu não me importo nada com isso. Mesmo nada de nada. E adorei quando Ele me beijou. A sério, gostei mesmo.
Não é fantástico a sensação que sentimos quando estamos assim? Estamos contentes e sentimos outras coisas que são difíceis de explicar, e essas coisas são visíveis na nossa cara por isso não interessa o exacto nome dessas coisas porque sabemos que a maior parte das pessoas já o sentiram e o entendem mesmo sem palavras.
Sim, é fantástico sentir-me assim.

domingo, 5 de setembro de 2010

Encontros românticos


Ah como eu iria gostar de estar em casa com Ele numa tarde de inverno. Podia nevar, se nevasse onde eu moro. Podia estar a nevar enquanto eu e Ele víamos um filme aconchegados no sofá. Podia ser uma comédia romântica.
A casa ficava silenciosa, os pais a trabalhar e os irmãos nas aulas ou noutro sitio qualquer. Isso não iria importar. O que iria importar era que eu estava aconchegada nele no sofá a ver um filme. E conseguia ouvir o seu batimento cardíaco dele por baixo na camisola. E conversávamos sobre tudo o que queríamos. Fazíamos leite com chocolate, fazíamos panquecas e brincávamos com a massa a sujar-nos um ao outro. Pequenos pormenores que fazem qualquer um feliz.
A casa ficava mais alegre se Ele estivesse lá. Ele destacava-se na rua molhada quando eu o via a ir embora da janela. E pedia a Deus, se ele podia rodar esta tarde outra vez no filme da minha vida.
Era mais um encontro romântico perfeito.

Eu queria mesmo que chovesse


Sim, eu gosto da chuva. Do frio, mas não exagerado. Eu queria que chegasse o Outono, e chovesse de vez enquanto. Ver as ruas em tens de castanho e bege e as folhas no chão.
Queria sair de casa as 5 para ás 8 da manhã com o meu guarda-chuva aberto até a paragem do autocarro para ir para a escola. Queria calçar umas galocha e levar um casaco mais pesado por cima da camisola de gola alta.
Queria estar nas aulas sentada na carteira a copiar as informações do quadro e olhar para a janela e ver a chuva a cair.
Queria ir passear sozinha com o meu guarda-chuva depois das aulas.
Queria ficar a estudar e a fazer relatórios, quentinha no meu quarto a beber um chá verde, ou talvez de camomila.
Eu queria estar no meu pijama cor-de-rosa, deitada debaixo dos meus lençóis cor-de-rosa e pensar que a minha vida está perfeita. Sem grandes responsabilidades. Sem pessoas mesquinhas. Sem grandes problemas. Sem grandes grandes acontecimentos. Sem grandes mudanças. Só me faltava Ele. A sério, se a vida fosse a sim. Só me faltava Ele e as tardes em casa com ele.

Se eu não soubesse que a vida dá sempre grandes voltas e que nunca é como nós queremos era mais feliz. Era mais feliz se vivesse num mundo feito por mim. Eu queria um mundo feito por mim, e queria que chovesse.

Apetece-me.


Hum, eu queria que estivesse frio. Queria olhar pela janela do meu quarto e ver as gotas de chuva a a rolarem pelo vidro a baixo. Queria estar com Ele no quarto sozinha numa tarde cinzenta e tocar uma canção qualquer na guitarra. Com um daqueles tabuleiros azuis com duas canecas de chá ou chocolate quente e com bolachas num pratinho pousado no chão ao pé do tapete.
E ficávamos aconchegados numa manta, sentados no chão. Com o chá, as bolachas, a guitarra, e escolhíamos um livro da minha estante para ver. Um livro de fotografias, e dávamos a nossa opinião.
E quando dávamos por nós, a guitarra e tudo estava posto de lado e era só eu e Ele, no meu quarto com a chuva a bater na minha janela.

Hoje apetece-me ser romântica. Também posso, não é?

Coisas desnecessárias??


Leitores, o que eu escrevo no meu blog são apenas coisas (lá esta a palavra coisas outra vez), sentimentos, opiniões, etc da minha querida cabecinha! Não são desnecessárias, porque são apenas opiniões. Não são desnecessárias porque não são ditas numa determinada situação. O blog é meu, e eu escrevo o que eu quero.

Mas tenho de admitir que gosto que comentem. Sim, comentem. Perguntem. Não quer dizer que estejam certos. Só porque dizem, não quer dizer que sejam verdade. E o mesmo se passa comigo: só porque eu tenho uma opinião, não quer dizer que seja verdade.
Não sejam assim! Relaxem, façam terapia.
Eu só tenho a mania de escrever estas coisas.

sábado, 4 de setembro de 2010

True friends


O Tiago é um insensível. As vezes devia ter mais cuidado com as palavras que nos diz. Mas eu sei que ele é meu amigo, mesmo que me trate mal todos os dias. (todos os dias ele diz alguma coisa que baixa o meu ego, mas agora já não baixa tanto. Já estou habituada)
Mas querem saber como é que eu sei que ele é meu amigo a sério? Porque ele diz-me as verdades todas. Até as embaraçosas. E ele diz-me isso porque eu não lhe sou útil. Sim, eu não lhe sou útil em nada e ele continua a ser meu amigo e a convidar-me para as coisas. E a confiar-me coisas, e a insultar-me também. (O mesmo não acontece com outras pessoas). E mesmo com todos estes insultos (que não são totalmente verdade, quase nenhuns) eu continuo a adorar o Tiago. Não é um espectáculo?








Á parte: Ele esta de volta! De volta ao que era antes. Não sei ao certo o que sinto em relação a isso. Mas de certeza que é melhor do que não me ligar nenhuma.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Eu não lhe percebo e ele não se decide.


Não, eu não lhe percebo e ele de certeza não se decide. As vezes parece que não sabe o que quer da vida. Da vida amorosa digo eu. Mas também é certo que vendo bem não sei assim tanto sobre a vida dele. Claro, ele não me conta quase nada!
Eu sei, somos jovens, adolescentes e os namoros não devem ser demasiado sérios. Mas têm de ter o seu q de seriedade. E para mim, se tiver um namorado tenho de o conhecer como deve de ser e confiar nele. Entre muitas outras coisas. Se calhar é por isso que não arranjo nenhum. Porque penso que têm de ter muitas coisas.
Parece que ele não é o único a não saber o que fazer da vida amorosa. Para ser sincera, eu também não faço a mínima ideia do que fazer da minha.
Gosto dele. Mas não é assim tanto.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Ai, eu queria morde-lo. E que ele me mordesse a mim ahaha


As vezes ponho-me a sonhar com famosos, como se algum dia os fosse conhecer.
Mas sonhos são isso mesmo. Sonhos. Não têm de acontecer. E nós podemos sonhar as vezes que quisermos desde que mantenhamos os pés bem assentes na terra.
E eu gosto de sonhar com o Justin timberlake. Ai, eu queria morde-lo. E que ele me mordesse a mim! Ele é mesmo muito sexy. É lindo, bom cantor, com actor, bom bailarino :D
Ai Justin, I love you! (só com poucas celebridades é que se deve ter este tipo de comportamento de fã maluca. E acho que o Justin Timberlake merece-o ahaha)

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Ah Escola!

Sim, la vamos nós outra vez para a escola.
As tardes sem fazer nada estatelada no sofá (até já sei anúncios de cor!) a comer gelado. As vezes vêm cá e tenho companhia. Mas só as vezes.
Mas a partir de dia 13 vai ser preciso deixar isso de parte e começar a estudar a sério. Nada de brincadeiras e dramas só se forem pequeninos (para dar mais pica á vida)
Boas notas, pessoal! Temos todos de ter boas notas! Verificação ortográfica

Não posso acreditar!


Não posso acreditar. Lá me veio uma constipação. Os espirros, os nariz vermelho, os olhos ficam mais pequenos. É difícil estar-se linda com estas constipações. Estou mole e não me apetece fazer nada. Ah, não gosto nada de constipações! queria estar com o aspecto desta modelo, mas pareço uma dona de casa com o cabelo apanhado no meu pijama cor de rosa.
Ainda bem que a mãe já foi á farmácia para comprar alguma coisa que deixe o meu nariz sequinho como estava ontem á noite!

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Verão e Inverno


É tarde e eu não tenho sono. Esta um calor de arrasar. O meu irmão mais novo esta estatelado no sofá a ver o canal Disney Chanel (a esta hora!) e não percebo porquê que não vai dormir se tem os olhos cheios de olheiras. As vezes parece que tem medo do próprio quarto --'


Eu odeio o verão. Vá, não odeio o Verão. Só prefiro o Inverno. Porque como já foi mencionado num dos meus textos, eu sou daquelas pessoas que gosta de estar sozinha em casa a beber um chá e a ver um filme divertido. Whatever. Para mim o inverno é muito melhor. Apesar de todas as coisas que não gosto no Inverno como termos mais borbulhas, o cabelo ficar ondulado em vez de liso por causa da humidade do ar, escrever com as mãos geladas, etc.. Continuo a gostar mais do Inverno. Para mim, apesar de dizerem que no verão as pessoas estão sexualmente mais activas, acho que o inverno é uma estação muito mais romântica. Aliás, os romances de verão nunca duram muito. Já os de inverno são mais duradouros (depende da pessoa em questão, claro). E há o Natal (já não gosto tanto do Natal como antes), e há a passagem de ano, e há o meu aniversário. E andamos mais estilosos no inverno. E há neve em alguns lugares (eu nunca vi neve. Não gozem, mas é uma das coisas que mais quero). Olhem, eu não sei. A maior parte destes argumentos não são suficientemente bons para fazer do inverno uma estação melhor que o verão. Mas eu não sei porquê, gosto mais do Inverno e já está.


As férias passaram rápido. Mais uns dias e vamos voltar á escola, a mesma escola desde á 3 anos. Mas parece que os dias frios nunca mais chegam. E eu sinceramente estou farta do Verão e das férias. Porque estas férias foram uma seca. Não aconteceu nada de especial a não ser termos descoberto que a Laura namora com o Onofre. E isso nem sequer é um drama meu. Estão a ver? Os dramas nunca são meus. E eu preciso de dramas, preciso de alguma coisa que faça a minha pressão subir e o meu batimento cardíaco acelerar de vez enquanto. Com esta vida monótona e sem graça, ando a ficar cada vez mais deprimida. E o Inverno parece-me a estação perfeita para me distrair. Sempre aprendo e me empenho em alguma coisa. Na escola.

Mulheres gulosas e Comentários.

São quase duas da manhã no sitio onde estou.
Apeteceu-me escrever. Apeteceu-me escrever qualquer coisa e vim ao meu blog.
Antes de vir ao meu blog, fui ao meu facebook ver as minhas notificações. A única coisa que tinha eram comentários de pessoas (não vou adicionar adjectivos mesmo que queira) a dizerem que sou gulosa e que isso é normal nas mulheres. Não, pessoal eu não sou gulosa! Nem um bocadinho.
Adoro gelados, adoro crepes, adoro comer uma fartura em dias de festas do mar em Cascais. Mas é só isso. E não tenho desejos, não tenho desejos de comer estas coisas. Como porque gosto. E para informação como poucas vezes. Por isso é que fico entusiasmada quando como. And that's all! Nada de desejos. Ao dizerem isso parece que sou uma virgem gravida, pff... com desejos, onde já se viu,
Eu acho sinceramente que deviam ter mais cuidado com os comentários. Porque mesmo que eu me ache uma Diva, esse tipo de comentários faz baixar a minha auto-estima. Quer dizer, á partida uma pessoa gulosa é uma pessoa gorda. E EU NÃO SOU GORDA.
Sabem que comentários é que eu queria? Comentários aqui no meu querido bloguinho. Vá lá pessoas, comentem e venham ver a resposta :D Adoro responder aos comentários.
Vou publicar um post no Facebook para os meus amigos virem cá comentar. Mas nada de comentários acerca de gula ou coisas assim. Eu sou insensível, mas nem tanto. (estava a brincar acerca da ultima parte)

domingo, 29 de agosto de 2010


hey, eu quero um gelado.

Adoro gelados. A qualquer altura do ano. Um gelado é do melhor a qualquer altura do ano. :D

O quê que eu quero ser? Que baralhação

Já me disseram que tenho jeito para imensas coisas. A própria psicóloga da escola disse-me que podia ser o que eu quisesse. Fosse desde as línguas ás ciências.
eu escolhi ir para ciências, mas sinceramente não sei se essa será a melhor escolha. Parece-me a melhor escolha agora. Eu gosto de ciências e de F.Q e sempre tive boas notas a estas disciplinas (melhores que a outras como geografia ou história). E ciências sempre se tem imensas saídas se tivermos boas notas... Bem, whatever. Ciências pareceu a melhor escolha e foi essa a escolha que eu fiz e tenho de ter boas notas.

O dilema é: O quê que eu quero ser?
Pois não sei, não faço a mínima. Não sei que profissão escolher, vejo imensas na TV que me põem a pensar "será que eu iria gostar desta profissão?"
Eu podia ser actriz, mas não sei se ia gostar de ter sempre alguém á minha janela e tirar-me fotos ou a dizer que eu arranjei um namorado novo mesmo que só tenha saído uma vez com essa pessoa.
Eu podia ser médica, mas não sei se ia gostar de ter de passar turnos nocturnos no hospital com pessoas constantemente a queixar-se que lhes dói alguma coisa. (apesar de haver muitas coisas nesta profissão que me agrade)
Eu podia ser policia, mas não sei se ia gostar de passar o dia num sitio onde só existem homens que poderão acediar-me o dia inteiro. Para não falar dos criminosos que são nojentos. (eu não sei muito acerca desta. Só o que vejo na TV)
Bem, eu também podia ser produtora de filmes, uma coisa que me fascina é ver como se fazem os filmes. E não temos de ser bombardeados com fotografias e entrevistas dos paparazis. Mas deve ser muito difícil chegar a ser produtor.
Eu também podia ser escritora, mas viver só dos direitos de autor, só se escrevesse mais de 3 bestseller. Tinha de ter outra coisa para fazer.

A coisa (porquê que digo sempre coisa?) ideal era poder escrever e ter uma profissão que eu gostasse e não me roubasse muito tempo. Porque sou daquelas pessoas que gosta de ter muito tempo para fazer nada, ou para pensar, ou para tomar banhos prolongados, etc.
Não sei se esta confusão toda é bom ou não, é normal ou não. Mas ainda tenho mais três anos para descobrir que raio de profissão é que vou ser.

Eu não percebo

Não, não percebo. Não percebo muitas coisas da vida. Não percebo porquê que temos de receber ordens de pessoas que não conhecemos só por serem mais velhas, não percebo porque que há pessoas que fazem coisas más, não percebo porque que há pessoas que mentem quando sabem que vão ser apanhadas, não percebo porquê que há pessoas que gostam de pikles (são horríveis), etc...

Mas ok, uma coisa eu percebi. Eu não tenho de perceber estas coisas todas. Ou então não há nada para perceber. As coisas são como são e pronto. Eu gosto daquilo e pronto. A minha mãe não gosta de figos e pronto. O meu irmão devora batatas fritas com maionese (que nojo) e pronto, etc..

As coisas que são suposto perceber são aquelas que aprendemos na escola. E aquelas que se aprende no dia á dia são só coisas e pronto que as pessoas, todas as pessoas incluindo eu, insiste em perceber. Como os gostos, os sentimentos, blá blá blá. Não dá para percebemos a não ser que já tenhamos passado pelo mesmo, acho eu.

Ou melhor, não acho. Eu não acho nada. Eu sou apenas uma adolescente com uma paixão para escrita que escreve os seus loucos e dificeis de explicarpensamentos que lhe aparecem no cérebro quase todos os dias. E o mais engraçado é que estes estúpidos pensamentos que fazem com que a minha mente fique bastante longe da realidade (sim, depois não apanho o que esta a dar na televisão e as conversas que estão a ter ao meu lado, estúpidos pensamentos). Por amor de Deus, que a minha rica cabeçinha sossegue e me deixa ver ou ouvir qualquer coisa com muita atenção.

sábado, 28 de agosto de 2010

Personagens principais?

Nunca se sentiram como se devessem ser os protagonistas da vossa historia mas não são? É mesmo estranho. Dou por mim a sofrer mais com os dramas dos outros do que com os meus. Será porque na realidade não tenho dramas? Não, não. Não deve ser isso. Deve ser porque ninguém dá importância aos meus dramas. Sim, porquê que os dramas dos outros são sempre maiores e mais importantes do que os meus? Agora entendo o que o Marty do filme Madagáscar sentiu quando o seu melhor amigo decidiu que não tinha tempo para o ouvir porque tinha problemas maiores para tratar. Como se fosse ele o único a ter problemas no mundo.
O que eu quero dizer é que sempre que Ela vem cá a casa so sabemos falar sobre Ela e a vida dela. As conversas são sobre os namorados dela, são sobre as amigas dela que fizeram isto ou aquilo. E quando é a Outra a vir cá a casa, as conversas são sobre os problemas que a Outra tem com o namorado por ser ex-namorado da Ela, e blá, blá, blá.
E eu? onde ficam os meus dramas? Onde ficam as minhas conversas sobre os meus namorados ou os meus problemas em casa ou com as amigas. Hello, eu também sou uma adolescente com problemas e sentimentos. E porque ninguém dá importância a estes sentimentos e dramas, eu fico assim. Deprimida a escrever. Deve ser por isso que as pessoas dizem que tenho jeito para a escrita. Nunca me habituaram a falar, então eu habituei-me a escrever. E sabem que mais? É quase a única coisa que eu gosto de fazer. E a esta altura da vida, nem sequer me dou ao trabalho de mudar isso. Porque agora eu adoro escrever. E é assim que alivio todos estes pensamentos que me invadem o cérebro.
Acham mal? Acham que não tenho amigos de verdade? Olhem, eu agora, ultimamente, nem sei se tenho.
Que mal fiz eu? Que coisa deve ter acontecido para eu achar que não tenho amigos? Sou eu? Ou são as pessoas que hoje em dia só olham para o próprio umbigo?
sente falta de dias cinzentos em que se acorda as 7 da manha para ir para a escola e se prepara com cuidado para não acordar a irmã que entra mais tarde. Então daqueles Domingos em que ficamos o dia todo de pijama a estudar ou simplesmente a ver os filmes que a SIC ou a TVI escolheram para toda a família. Sim, é deprimente. E depois? Se calhar eu sou uma pessoa deprimente e gosto deste tipo de domingos.
Sim e depois? Não posso, é?
Ouve-se sempre pessoas a dizer "ai que deprimente. Devias sair mais de casa"
Não não devia. Há pessoas que gostam de sair de casa. Sair de manha, sair á tarde, sair á noite. Eu não, eu gosto de estar em casa. Eu gosto de ficar em casa, no computador ou a ver TV.
Claro, é óbvio que gosto de sair á noite com os meus amigos. Mas todas as semanas? Todas as semanas não por favor. há sempre convites todas as semanas. "vamos sair", "vem dormir á minha casa", "vamos ter com o pessoal e voltar quando nos apetecer"
Não, não quero fazer isso todas as semanas. É demais para mim porque sou uma pessoa que gosta de estar em casa. E sim, só tenho 16 anos.
E depois? Não posso gostar de estar em casa, é?

Que horror, o que se passa comigo hoje? Pareço uma adolescente inconpreendida e revoltada. Calma senhores e senhoras, eu nao sou assim.
esta a nascer-me o dente do ciso (é assim que se escreve?) E não sei porquê que precisamos de um dente ou dois a mais que ainda por cima doem a nascer... fogo, já basta estar constipada e ainda tenho de levar com este dor de um dente inútil a nascer --' para não falar que a minha pele esta extremamente sensível, um to...que com mais força e fica logo vermelha. Mas o quê que se anda a passar?!