terça-feira, 28 de setembro de 2010

Moving on. Always.

Olha, acontece. Já sei que acontece que as vezes sentimos que nada nos corre bem. E depois alguém nos diz "isso passa, vais ver quando menos esperares vai acontecer uma coisa boa". E nós acabamos por acreditar e tomar aquela atitude de "Ok, moving on! Problemas atrás das costas, seguir sem frente com a cabeça erguida".
Mas a verdade é que a maior parte do tempo em que tomamos essa atitude estamos a pensar no assunto por dentro. E podemos passar meses e meses a pensar no mesmo assunto. E há noite, quando vamos dormir a postura cai porque fica cansada e sem querer deitamos uma lágrima.
Mas somos pessoas fortes. Pelo menos, eu sou uma pessoa forte. E vou continuar com a minha postura de Diva, sempre. E vou continuar a seguir em frente, sempre.
E durante o dia não me vou importar com o que vem aí ou com o que se passou. Vou apenas viver o momento. Passar tempo de qualidade com os amigos e com a família sempre que possível. Estudar, ler, escrever, cantar no banho e fazer tudo aquilo que eu gosto de fazer sem me lembrar das coisas que alguma vez fizeram o meu coração deitar uma lágrima.
Porque eu sei seguir em frente. Sempre.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Que venha o frio. Que desapareçam as rotinas.


Estamos quase em Outubro e amanhã vai estar 25 graus. Na minha opinião deviam estar no máximo 20. Estou farta do calor. Estou farta do bom tempo. Que venha o frio para eu usar as minhas galochas e os meu casacos grandes!
Para mim o verão passou tão depressa, mas parece que o bom tempo não se vai embora. E aconteceram algumas coisas minimamente inquietantes desde que o verão acabou.
Por isso sinto falta de chegar a casa vinda e cansada da escola. descalçar as galochas e deixa-las no meio do quarto. Ligar o aquecedor e ficar aconchegada numa manta (a minha tem a pequena sereia) a ver um filme ou a ler um bom livro!
Ah, isto é que é qualidade de vida. Esquecer preocupações, afastar o stress. Ter umas horas de descanso antes que as pessoas stressadas da minha família entrem e façam as suas rotinas.


A mãe chega primeiro. Diz-me Olá e pergunta como foi a escola. Conto-lhe qualquer coisa e ela responde-me rápido enquanto põe a coleira á cadela para lhe levar á rua. Depois diz "Catarina, vou com a lady á rua". E vai. Depois volta e vai tomar um banho.
Enquanto toma banho chega o meu irmão. Grita "OLÁ NINA" e atira com a mala para cima da cama. Vai comer qualquer coisa e a mãe que entretanto já saiu do banho diz "esta quase na hora do jantar, porquê que vais comer?" e o meu irmão responde a gritar "Não posso, é?" e ela sem paciência já nem responde. Depois vai fazer alguma coisa enquanto o meu irmão se atira para o sofá e me pede o comando. Eu digo que não, óbvio e ele chateado sai da sala e vai ver televisão para o quarto dele. (não sei porquê que não vai logo ver para lá. Deve ser para me irritar).
Quando a mãe começa o jantar chega a minha irmã. Cansada do trabalho como sempre. O part-time no café não é o emprego de sonho, mas até acabar a faculdade é este que ela vai ter. Reclama que tem de atender pessoas mal criadas. Reclama que a mala pesa muito. Reclama que eu deixei os ténis e o secador de cabelo fora do lugar. Eu digo "esta bem" e ela dá-me um sermão. Começa a arrumar tudo. Tem a mania que tem de estar sempre tudo no sitio. Sempre tudo organizado, o que me irrita bastante.
O jantar esta pronto. A mãe grita "jantar" e o pai entra pela porta. Eu digo "Olá pai" enquanto vou para a mesa. E ele responde "Olá filha", como sempre. Chegam o meu querido irmão mais novo e a minha irmã para a mesa. "Esse lugar é meu" reclama o meu irmão. A Márcia levanta-se sem paciência e a reclamar entre dentes e vai para o seu lugar. O meu irmão responde. A minha mãe diz "acabou a conversa". O meu pai pergunta "mas o quê que se passa?". A Márcia responde "nada" e começamos a comer. A Márcia conta uma historia qualquer ou discutimos um assunto qualquer que esteja a dar na TV. O meu irmão diz alguma coisa fora do contexto ou impertinente e a minha irmã reponde sem paciência, outra vez. A mãe solta outra vez a frase "acabou a conversa". O jantar acaba. Cada um mete o seu prato na máquina e a mãe levanta o resto. O pai vai tomar banho. A Márcia vai arrumar as coisas para amanhã e o Rodrigo vai para o computador. Eu também venho ao computador. Escrever no meu blog e ver as notificações do Facebook. A mãe arruma a cozinha e depois senta-se no sofá a ver as séries do AXN ou da FOX. Mas de vez enquanto vais ao quarto perguntar a mim e á minha irmã alguma novidade.
Nisto já são 21 horas. A minha irmã continua a reclamar com as coisas fora do sitio e que eu não faço nada para ajudar a manter as coisas arrumadas (é verdade, não me preocupo muito com isso). Acabo alguns trabalhos de casa e arrumo as coisas. Faço tudo sempre muito devagar e quando olho para as horas já são quase 23.
Lá vem a frase do pai: " a que horas é que vocês vão dormir?". A Márcia responde "vamos já" e o Rodrigo ri-se. O meu pai zanga-se pela gargalhada e manda-lhe desligar o computador. Ele desliga, chateado. Vai comer qualquer coisa e depois vai dormir.
A mãe continua a ver as séries. Eu pergunto-lhe "onde está a minha camisola..." dependendo do que estou á procura. Ela diz-me exactamente onde esta e eu encontro logo. Levo para o quarto e a minha irmã reclama "eu quero dormir, por isso despacha-te". Enquanto arrumo a mala da escola o computador fica a encerrar. Pego nele e meto-o na secretaria de madeira. A minha irmã já esta deitada e volta a dizer "despacha-te". Eu não respondo. Pego no meu pijama e vou-me vestir na casa de banho. (desligo a luz para ela não me chatear). Quando vou para a cama digo "boa noite" e os meus pais respondem "boa noite filha". O meu irmão já dorme no quarto ao lado. A mãe fica mais tempo a ver TV, não sei quando tempo. O pai vai ao computador meia hora e depois vai dormir.
Quando volto a acordar. O meu pai já saiu para o trabalho, a minha mãe continua na cama assim como o meu irmão e a minha irmã esta a 5 minutos de sair de casa para apanhar o autocarro.
Digo-lhe bom dia quando vou ligar o esquentador á cozinha para tomar banho. E quando saio ela já se foi embora. E eu estou a 30 minutos de sair e apanhar o autocarro para ter um dia de escola, voltar para casa e voltar e rever a rotina das pessoas da minha família.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Isso não se faz.


Como é que é possível alguém dizer "eu gosto de ti" quando na verdade não gosta?
Como é que é possível alguém prolongar uma situação quando sabe que pode evitar coisas que podem ser evitadas.
Como é que é possível passar de "amor" a "amiga" num espaço de dias?
Oh pessoal, isso não se faz. Essas coisas não se fazem mesmo. Não se deviam fazer.
Partir o coração a alguém não se faz.
Deixar alguém frustrada cheia de "porquês" não se faz.

E eu acho que estes rapazes de hoje deviam saber evitar certas situações. Evitar dizer certas coisas... Porque corações partidos é uma das piores coisas de que os adolescentes sofrem.
E eu sei, somos adolescentes. Mas não é nada fácil ser adolescente. E não é por sermos adolescentes que os nossos sentimentos são menos importantes ou menos fortes.
Por isso senhores e senhoras adultas, por favor: Parem de tratar os adolescentes como se estes nunca soubessem o que lhes vai na cabecinha.
É verdade que andamos a maior parte do tempo confusos, mas não é fácil ter um turbilhão de coisas a acontecer ao mesmo tempo na vida.
Por isso parem, porque isso não se faz.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Amores impossíveis de hoje


Era perfeito se eu pudesse leva-lo para casa. Sentar-me com ele no sofá e explicar-lhe porquê que alguma vez me apeteceu meter conversa com ele e conhecer-lo melhor. E a partir daí era só deixar a química e a cumplicidade cuidar do resto e deixar as coisas fluir. Era só preciso um empurrão. Como soprar bolhas de sabão. Damos-lhe um pequeno sopro e elas voam.
E os sentimentos podiam crescer. Mas em vez disso, os sentimentos desapareceram. Os obstáculos tornaram-se grandes demais. E nenhum de nós se deu ao trabalho de lutar contra esses obstáculos. E o amor tornou-se impossível. A hipótese dos sentimentos crescerem tornou-se impossível. E as nossas vidas seguiram caminhos diferentes.

Então, mesmo nos dias de hoje existem amores impossíveis. Existem coisas impossíveis de acontecer. Por variadíssimos motivos. Porque fomos "preguiçosos". Porque existe uma distancia enorme entre as pessoas. Porque se amar alguém implica magoar outra, não o fazemos. Porque não era suposto ele entrar na nossa vida, nos nossos planos e deixamo-lo escapar tornando-se impossível uma relação.

É verdade que não são como os amores impossíveis de antigamente. Como o de Romeu e Julieta. Como do rei D. Pedro e D. Inês de Castro. Mas é verdade, que ainda hoje existem amores impossíveis.

(A pedido de Madalena Costa)

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Espero eu, claro.


A minha sesta não correu bem. Nada nada bem
Acordei mal disposta. Acho que se comer alguma coisa vou vomitar.
E sinto que nada me corre bem. Ora acontece uma coisa, ora acontece outra que me deixa chateada. Vá lá, um bocadinho de sorte.
Por este andar vou-me tornar numa pessoa amarga e antipática.
E parece que isso já se anda a notar. Algumas pessoas já mencionaram que devia ser mais simpática. Mas pronto. Com uma vida de adolescente em que há trabalhos de casa exagerados e pessoas estúpidas, não é muito fácil ter paciência para acordar todos os dias bem disposta.

Ah, mas eu quero lá saber. Agora, e por muito tempo (espero eu) já não há mais excepções. Já não há mais pessoas que "mandam" no meu estado de espírito. Já não há mais pessoas que me deixem sem paciência para fazer os trabalhos de casa. Espero eu, claro.
A vida é sempre tão imprevisivel. Que irritante.
Temos sempre tanto trabalho. Dizem que o nosso único dever é estudar e ter boas notas. Mas isso requer muito trabalho. E com a quantidade de trabalhos que estamos a ter vou ter um desgaste físico e mental antes do Natal.
Give us a break! Também temos direito a descansar, a passar minutos de qualidade seja com quem for.
Arrrrrgh! Hoje não, hoje não me apetece fazer nada. Hoje apetece-me pegar no meu livro, ler e
mais tarde adormecer e dormir a sesta que não durmo há imenso tempo.
Hoje não me interessam os trabalhos de casa.
Hoje não me interessa a escola.
Hoje não me interessa falar com ninguém.
Hoje só me interessa dormir.

Hoje e muitos outros dias. Mas é impossível meter isso em pratica em tantos dias. Mas hoje pode ser. Hoje é uma excepção. E já não gosto muito desta palavra... ewww, não gosto mesmo nada desta palavra.

domingo, 19 de setembro de 2010

Mais fácil.


As palavras saem e soam melhor numa musica. E naquelas situações difíceis onde não conseguimos encontrar palavras pensamos "aquela musica diz exactamente o que eu quero dizer". E era muito mais fácil se a vida fosse um musical. Era muito mais fácil cantar-mos as musicas que já dizem tudo o que temos ou precisamos de dizer em vez de pensarmos nas palavras. Porque é difícil dizer como nos sentimos em determinadas situações.
E é mais fácil escrever do que dizer.
E é mais fácil mandar dizer do que dizer.
E é mais fácil mandar um sms a dizer tudo do que dizer.
Mas isso é para pessoas cobardes. É para aqueles que têm medo das palavras porque as palavras podem ser muito, muito dolorosas.
Mas eu adoro as palavras e eu não tenho medo delas. Porque eu sei usar as palavras e fazer com que elas pareçam menos dolorosas. Mesmo que a situação seja difícil, eu sei fazer com que as palavras fiquem mais fáceis de dizer. E adoro ter esse dom.

sábado, 18 de setembro de 2010

Noticias de alguém e livros.


Nunca sentiram que gostavam sempre de saber noticias de alguém?
Eu quero continuar a receber noticias dele mesmo que já não haja nada entre nós.
Eu quero que Ele continue a mandar mensagens com noticias mesmo depois de ter partido um pedaço do meu coração.
Eu não consigo evitar querer que ele ainda faça parte do meu dia-a-dia. Da minha rotina.
E no livro que estou a ler, este homem também foi abandonado. (não uso a expressão abandonada no meu caso. Só tenho 16 anos). Mas este homem também tem um pedaço, um pedação do seu coração partido.
Ele não consegue sequer dizer ás pessoas com facilidade que ela o deixou. E tenho a certeza que ele quer continuar a ter noticias dela. Tal como eu quero continuar a ter noticias dele.
Eu quero que aqueles dias em que o meu telemóvel tocava e eu sabia que era Ele voltem.
Eu quero que aqueles dias em que eu ouvia o toque de aviso no msn e sabia que era Ele voltem.
Eu quero voltar a ter noticias dele todos os dias.
Eu quero que Ele volte a ser parte do meu dia-a-dia.
O problema é: raramente eu tenho o que quero. E como já foi aqui mencionado, é impossível não ter um coração partido ao longo da vida. Mas nós temos de arranjar maneira de nos safar sozinhos.
Então, mesmo sendo Ele a musica que eu canto no carro ou no banho, a minha boa-disposição é obrigada a acordar comigo todos os dias. E a minha cabeça é obrigada a estar levantada todos os dias. E os meus olhos são obrigados a não chorar todos os dias. E eu sou obrigada a ser uma atitude de Diva todos os dias até alguma coisa espetacular voltar a fazer com que eu pare de obrigar estas coisas a acontecer.
Para já, eu não preciso de esquecer. Preciso de me mentalizar.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Grande lista de apetites.


Eu quero...
Eu quero viajar, andar de avião, ir á Rússia.
Eu quero ir com as minhas amigas fazer um inter-rail pela Europa.
Eu quero cortar o cabelo.
Eu quero ir viver para outra cidade.
Eu quero conhecer pessoas diferentes.
Eu quero beijar um estranho.
Eu quero fazer perguntas pessoais a um estranho.
Eu quero ir a um bar sozinha e encontrar alguém que me faça companhia a noite toda. E que a conversa seja a melhor e mais interessante que alguma vez tive.
Eu quero acordar cedo e ir para o meu trabalho.
Eu quero ir no carro de manhã a ouvir as noticias da radio e a beber um café com natas.
Eu quero ter um trabalho que goste.
Eu quero chegar a casa e ter tempo para ler uma revista e ouvir musica.
Eu quero ter o radio ligado enquanto estou a fazer o jantar.
Eu quero ter um quarto azul e amarelo.
Eu quero conhecer um famoso de Hollywood.
Eu quero ir passar férias ás Bahamas e ter um segredo no armário.
Eu quero ter um gato que não largue muito pelo quando viver sozinha.
Ah! Eu quero viver sozinha por uns anos.
Eu quero adormecer a ler um livro.
Eu quero ler montes de livros.
Eu quero escrever um livro.
Eu quero publicar um livro.
Eu quero ter um apartamento em Paris.
Eu quero escrever o meu livro nesse apartamento.
Eu quero receber dinheiro suficiente para poder ir ás compras no sábado á tarde.
Eu quero ser cliente habitual numa loja de musica.
Eu quero ver as filmagens de um filme.
Eu quero estar deitada com Ele na relva de um jardim.
Eu quero ir á praia com Ele á noite.
Eu quero partilhar com Ele opiniões de um livro de fotografia.
Eu quero que Ele volte quando estiver preparado.
Eu quero não ter compromissos sérios e responsabilidades pesadas durante alguns anos.
Eu quero ter um Cadillac cor de rosa. Mas tem de ser um cor de rosa sério, não pode ser aquele cor de rosa querido e fofinho.
Eu quero que o filme da minha vida deixe de ser aquele filme simples e pequeno ao cantinho da sala.
Eu quero fazer tudo o que está na minha cabecinha.


quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Um coração partido?

O meu partiu-se hoje um bocadinho. É inevitável não ter um ao longo da vida.
Mas eu continuo a ser uma Diva, e a minha cabeça continua em cima. E o meu nariz continua empinado.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Ás vezes.


Eu? Eu não sei nada. Eu sei que não sei nada de nada. Como poderei saber? Eu sou apenas uma daquelas pessoas que tem um blog. Uma daquelas pessoas que pensa demasiado nas coisas. Uma daquelas pessoas que não coincide com a definição do seu signo. Uma daquelas pessoas que está em Ciências e Tecnologias e ainda não sabe o que quer ser. Uma daquelas pessoas que gosta do inverno. Uma daquelas pessoas que gosta de estar sozinha no quarto. Uma daquelas pessoas que as vezes acha que caminha sozinha.
Qual é o filme da minha vida? Como se chama o filme da minha vida? Eu tenho aquela sensação...
Imaginem um lugar enorme, uma sala. Uma sala cheia de filmes. Com milhões e milhões de filmes. E cada um dos filmes representa uma vida. É um filme de uma vida. Eu tenho a sensação que o meu filme é aquele que esta guardado ao cantinho. Tem uma capa simples azul e se alguém quisesse ver um filme daquela sala, nunca iria ver o meu. Porque as vezes eu sinto-me tão pequena no mundo. As vezes sinto que não sou capaz de nada. As vezes aquela atitude "eu sou uma Diva" esconde-se num sitio difícil de encontrar. As vezes sinto-me estúpida. As vezes sinto que não sou ninguém de especial. As vezes a minha auto-estima desaparece por completo. As vezes sinto que se morresse poucos chorariam a minha perda e por poucos dias. As vezes sinto que ninguém quer fazer parte do filme da minha vida e que ninguém quer que eu faça parte do filme da sua vida.
Afinal, porquê que eu haveria de ser especial? Quem é que acha que eu sou especial?
As vezes eu acho que era melhor caminhar sozinha porque não tenho a certeza se sou especial no filme de alguém.

Eu não choro.


Quando abrimos uma excepção é porque queremos que resulte. Quando pessoas como eu, que têm a cabeça sempre cheia de macaquinhos abrem uma excepção é porque querem mesmo que resulte. E pomos imensas expectativas acerca disso. Mas aparece que até as excepções que nós abrimos porque sabemos que aquela pessoa merece podem fazer o nosso coração deitar uma lágrima.
E momentos antes de isso acontecer ele esta prestes a chorar porque temos aquele feeling que vai acontecer.
Ninguém pode imaginar como a cabeça das pessoas como eu pode estar. E acredito que as vezes penso nas coisas mais do que devia e vejo as coisas mais gravemente do que devia. Mas eu sou assim. E eu preciso de estudar, eu preciso de ser grande, eu preciso de ser grande e ter uma profissão. De preferência uma que eu goste. Eu preciso de ser independente. Eu preciso de cortar o cabelo e ir viver para outra cidade no inicio da minha carreira. Eu preciso de beijar um estranho. Eu preciso de passar férias sozinha. Eu preciso que não me tratem como se fosse uma simples jovem na puberdade. Eu preciso de aprender tudo aquilo que há aí para me ensinarem. Eu preciso de crescer ainda mais. Eu preciso de viver a minha vida á minha maneira. Eu preciso de ser sempre aquilo que quero ser. Eu preciso do meu coração sempre inteiro. Eu preciso de não me apaixonar por quem não posso. Eu preciso de uma mudança há muito tempo. Mas eu tenho medo desta mudança. Eu prefiro estar sozinha de noite na minha casa a escrever o meu blog se isso deixar o meu coração inteiro. Eu prefiro estar sozinha do que ter o meu coração a deitar lágrimas.
E eu não choro. Eu nunca choro de tristeza.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Porque há sempre excepções.


Talvez não seja preciso perceber. Talvez não é preciso perceber todos os pequenos passos ou acontecimentos. E claro que há coisas que supostamente devem acontecer, e há coisas em que se cria hipóteses para isso acontecer. E há muitas coisas que não funcionam.
Coisas como ires a uma loja comprar uns sapatos para combinar com um vestido e sabes logo que aqueles sapatos não vão funcionar. Como ir para uma escola nova e não haver ninguém que te diga Olá e tu sabes logo que a estadia ali não vai funcionar. É como conhecer alguém e ter aquele sentimento "na, isto não vai funcionar".
Sim, há coisas que não são supostas funcionar mas nós ainda assim tentamos.
Principalmente com pessoas. "Tem de funcionar com aquela pessoa", mas ao longo do tempo vamos percebendo que isso é impossível e não sabemos bem porquê sentimos-nos tristes com a situação.
Eu queria que funcionasse. Mesmo tendo aquele feeling que talvez não funcione. Mas mesmo assim quero e tento. E são poucas vezes estas que tento. Devia contentar-me com a solidão, queria o meu coração inteiro. Mas Ele é uma excepção, e mesmo com aquele feeling eu vou continuar a tentar.
Porque há sempre excepções.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Sozinhas


Todas as histórias de amor são sobre duas pessoas que se apaixonam mutuamente. Seja qual for o problema que têm de ultrapassar, continuam a amar-se. E quer fiquem ou não juntos no fim, irão amar-se para sempre.
E o resto das pessoas? E aquelas pessoas que amam alguém e não são correspondidas? E aquelas pessoas que guardam para elas os sentimentos por outra porque têm a certeza que não vão ser correspondidas? Aquelas pessoas que se tornam melhores amigas das pessoas que amam e têm de ouvir o seu amor falar das suas namoradas ou namorados?
Pois é. Ninguém pensa nessas pessoas. Ninguém se interessa por essas pessoas. Mas há milhões delas pelo mundo fora.

sábado, 11 de setembro de 2010

Sem inspiração não dá...


Sabem o que me inspira? Filmes.
Não vejo filmes para me inspirar. Vejo os filmes e depois fico inspirada. Mas só alguns tipos de filme.
Só vejo filmes dramáticos quando estou sozinha. Vejo comédias românticas com a minha irmã. Vejo filmes de terror com a Madalena. Vejo filmes de comédia estúpidos até dizer chega com a Alicia, a Júlia e a Maddy. Etc... Todas as pessoas têm gostos diferentes acerca dos filmes e eu não sei exacto qual é o meu tipo de filme preferido. Eu vejo o filme, seja que tipo for, e vejo se gosto ou não. (menos aqueles filmes de acção que só têm bombas a explodir e homens cheios de músculos falsos aos tiros uns aos outros, isso é que não).
Mas não é isto que quero dizer. Quero dizer que odeio escrever sem inspiração. Como agora. Não gosto deste post porque não diz nada de especial, as palavras não são nada de especial, não têm nenhum significado especial neste texto. Mas pronto, a ideia é: Não vale a pena escrever sem inspiração ou sem motivação. Não sai bem. O resultado final fica sempre mau e nós não gostamos.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Sim, eu as vezes tenho sorte :)


Também tenho direito a ter sorte neste assunto. Sim, naquele assunto. Sinto-me contente, não sei. Acho que há mais uma coisa que me deixa contente. Ele. Sim, definitivamente ele deixa-me contente. E eu não me importo nada com isso. Mesmo nada de nada. E adorei quando Ele me beijou. A sério, gostei mesmo.
Não é fantástico a sensação que sentimos quando estamos assim? Estamos contentes e sentimos outras coisas que são difíceis de explicar, e essas coisas são visíveis na nossa cara por isso não interessa o exacto nome dessas coisas porque sabemos que a maior parte das pessoas já o sentiram e o entendem mesmo sem palavras.
Sim, é fantástico sentir-me assim.

domingo, 5 de setembro de 2010

Encontros românticos


Ah como eu iria gostar de estar em casa com Ele numa tarde de inverno. Podia nevar, se nevasse onde eu moro. Podia estar a nevar enquanto eu e Ele víamos um filme aconchegados no sofá. Podia ser uma comédia romântica.
A casa ficava silenciosa, os pais a trabalhar e os irmãos nas aulas ou noutro sitio qualquer. Isso não iria importar. O que iria importar era que eu estava aconchegada nele no sofá a ver um filme. E conseguia ouvir o seu batimento cardíaco dele por baixo na camisola. E conversávamos sobre tudo o que queríamos. Fazíamos leite com chocolate, fazíamos panquecas e brincávamos com a massa a sujar-nos um ao outro. Pequenos pormenores que fazem qualquer um feliz.
A casa ficava mais alegre se Ele estivesse lá. Ele destacava-se na rua molhada quando eu o via a ir embora da janela. E pedia a Deus, se ele podia rodar esta tarde outra vez no filme da minha vida.
Era mais um encontro romântico perfeito.

Eu queria mesmo que chovesse


Sim, eu gosto da chuva. Do frio, mas não exagerado. Eu queria que chegasse o Outono, e chovesse de vez enquanto. Ver as ruas em tens de castanho e bege e as folhas no chão.
Queria sair de casa as 5 para ás 8 da manhã com o meu guarda-chuva aberto até a paragem do autocarro para ir para a escola. Queria calçar umas galocha e levar um casaco mais pesado por cima da camisola de gola alta.
Queria estar nas aulas sentada na carteira a copiar as informações do quadro e olhar para a janela e ver a chuva a cair.
Queria ir passear sozinha com o meu guarda-chuva depois das aulas.
Queria ficar a estudar e a fazer relatórios, quentinha no meu quarto a beber um chá verde, ou talvez de camomila.
Eu queria estar no meu pijama cor-de-rosa, deitada debaixo dos meus lençóis cor-de-rosa e pensar que a minha vida está perfeita. Sem grandes responsabilidades. Sem pessoas mesquinhas. Sem grandes problemas. Sem grandes grandes acontecimentos. Sem grandes mudanças. Só me faltava Ele. A sério, se a vida fosse a sim. Só me faltava Ele e as tardes em casa com ele.

Se eu não soubesse que a vida dá sempre grandes voltas e que nunca é como nós queremos era mais feliz. Era mais feliz se vivesse num mundo feito por mim. Eu queria um mundo feito por mim, e queria que chovesse.

Apetece-me.


Hum, eu queria que estivesse frio. Queria olhar pela janela do meu quarto e ver as gotas de chuva a a rolarem pelo vidro a baixo. Queria estar com Ele no quarto sozinha numa tarde cinzenta e tocar uma canção qualquer na guitarra. Com um daqueles tabuleiros azuis com duas canecas de chá ou chocolate quente e com bolachas num pratinho pousado no chão ao pé do tapete.
E ficávamos aconchegados numa manta, sentados no chão. Com o chá, as bolachas, a guitarra, e escolhíamos um livro da minha estante para ver. Um livro de fotografias, e dávamos a nossa opinião.
E quando dávamos por nós, a guitarra e tudo estava posto de lado e era só eu e Ele, no meu quarto com a chuva a bater na minha janela.

Hoje apetece-me ser romântica. Também posso, não é?

Coisas desnecessárias??


Leitores, o que eu escrevo no meu blog são apenas coisas (lá esta a palavra coisas outra vez), sentimentos, opiniões, etc da minha querida cabecinha! Não são desnecessárias, porque são apenas opiniões. Não são desnecessárias porque não são ditas numa determinada situação. O blog é meu, e eu escrevo o que eu quero.

Mas tenho de admitir que gosto que comentem. Sim, comentem. Perguntem. Não quer dizer que estejam certos. Só porque dizem, não quer dizer que sejam verdade. E o mesmo se passa comigo: só porque eu tenho uma opinião, não quer dizer que seja verdade.
Não sejam assim! Relaxem, façam terapia.
Eu só tenho a mania de escrever estas coisas.

sábado, 4 de setembro de 2010

True friends


O Tiago é um insensível. As vezes devia ter mais cuidado com as palavras que nos diz. Mas eu sei que ele é meu amigo, mesmo que me trate mal todos os dias. (todos os dias ele diz alguma coisa que baixa o meu ego, mas agora já não baixa tanto. Já estou habituada)
Mas querem saber como é que eu sei que ele é meu amigo a sério? Porque ele diz-me as verdades todas. Até as embaraçosas. E ele diz-me isso porque eu não lhe sou útil. Sim, eu não lhe sou útil em nada e ele continua a ser meu amigo e a convidar-me para as coisas. E a confiar-me coisas, e a insultar-me também. (O mesmo não acontece com outras pessoas). E mesmo com todos estes insultos (que não são totalmente verdade, quase nenhuns) eu continuo a adorar o Tiago. Não é um espectáculo?








Á parte: Ele esta de volta! De volta ao que era antes. Não sei ao certo o que sinto em relação a isso. Mas de certeza que é melhor do que não me ligar nenhuma.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Eu não lhe percebo e ele não se decide.


Não, eu não lhe percebo e ele de certeza não se decide. As vezes parece que não sabe o que quer da vida. Da vida amorosa digo eu. Mas também é certo que vendo bem não sei assim tanto sobre a vida dele. Claro, ele não me conta quase nada!
Eu sei, somos jovens, adolescentes e os namoros não devem ser demasiado sérios. Mas têm de ter o seu q de seriedade. E para mim, se tiver um namorado tenho de o conhecer como deve de ser e confiar nele. Entre muitas outras coisas. Se calhar é por isso que não arranjo nenhum. Porque penso que têm de ter muitas coisas.
Parece que ele não é o único a não saber o que fazer da vida amorosa. Para ser sincera, eu também não faço a mínima ideia do que fazer da minha.
Gosto dele. Mas não é assim tanto.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Ai, eu queria morde-lo. E que ele me mordesse a mim ahaha


As vezes ponho-me a sonhar com famosos, como se algum dia os fosse conhecer.
Mas sonhos são isso mesmo. Sonhos. Não têm de acontecer. E nós podemos sonhar as vezes que quisermos desde que mantenhamos os pés bem assentes na terra.
E eu gosto de sonhar com o Justin timberlake. Ai, eu queria morde-lo. E que ele me mordesse a mim! Ele é mesmo muito sexy. É lindo, bom cantor, com actor, bom bailarino :D
Ai Justin, I love you! (só com poucas celebridades é que se deve ter este tipo de comportamento de fã maluca. E acho que o Justin Timberlake merece-o ahaha)